SÃO PAULO | Os neo-veneráveis da F1 reuniram sua Comissão, e como nunca estão contentes com o sistema de pontuação, propuseram um formato que estende até os dez primeiros os coroados com pontos, além de esticar para 25 a premiação para o vencedor. A ordem é 25-20-15-10-8-6-5-3-2-1.
Apliquemos a tal pontuação para esta temporada.
Após as seis vitórias nas sete primeiras corridas, Button somaria 152,5 pontos, 70,5 a mais que Barrichello — que ficaria com 82, pois. Vettel viria atrás com 70, Webber estaria colado com 66. 19 pilotos, incluindo Nelsinho Piquet, já teriam saído do zero.
Barrichello teria despencado para quarto no campeonato após o GP da Alemanha. Estaria, com 103 pontos, atrás de Button (166,5), Webber (115) e Vettel (111). Massa, em sua última corrida real, pararia com 48 — naquele momento, Raikkonen viria com 27.
A vitória na Europa devolveria a Barrichello o segundo lugar na classificação, 129 pontos. Webber ficaria logo atrás com 128 e Vettel, 115. Button, isolado, apareceria com 176,5.
O inglês ultrapassaria a barreira dos 200 pontos após o quinto lugar em Cingapura. Chegaria a 204,5. Barrichello seria ainda o mais próximo, com 165.
Button levantaria a taça aqui mesmo, no Brasil, ao alcançar 215,5 pontos. Vettel já surgiria em segundo, com 178. Barrichello estaria em terceiro, cinco atrás.
A classificação final seria esta:
1) Button, 230,5 pontos
2) Vettel, 203
3) Barrichello, 183
4) Webber, 175
5) Hamilton, 120,5
6) Raikkonen, 119
7) Trulli, 78
8 ) Rosberg, 75,5
9) Glock, 63,5
10) Alonso, 62
Em relação ao resultado oficial de 2009, mudanças entre Trulli e Rosberg — o alemão terminou à frente do italiano — e Glock e Alonso — a mesma inversão. De resto, só haveria troca entre Heidfeld e Kubica, pela 13ª posição do campeonato, Nakajima brotaria com 5 miseráveis pontos em 20º e Piquet seria o 21º com seu único ponto.
Ou seja: apesar de parecer radical, observando pelos resultados do Mundial de 2009, o novo sistema de pontuação não traria mudanças profundas. Um rebelde sem causa.