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Renault pode acompanhar Toyota

SÃO PAULO | É, o velho e promíscuo Max estava certo. Não se deve confiar nas montadoras. A Honda, a BMW e a Toyota se foram no espaço de um ano. A porta ainda não se fechou. Isso porque a Renault chamou seu quadro de diretores para uma reunião de emergência em Paris hoje para discutir seu […]

SÃO PAULO | É, o velho e promíscuo Max estava certo. Não se deve confiar nas montadoras. A Honda, a BMW e a Toyota se foram no espaço de um ano. A porta ainda não se fechou.

Isso porque a Renault chamou seu quadro de diretores para uma reunião de emergência em Paris hoje para discutir seu futuro na F1. Há a possibilidade de tanto a montadora francesa anunciar que vai apenas fornecer motores no ano que vem quanto definir sua retirada total da categoria, como fizeram as três outras colegas de área.

Participam da reunião o atual chefe da equipe, Bob Bell — que substituiu Flavio Briatore — e  Jean-François Caubet, diretor-geral. Mas serão apenas espectadores, por assim dizer. Não terão poder de decisão nenhum. Vão acompanhar o que o grupo chefiado por Carlos Ghosn — que não gosta da F1 e se viu num embaraço mundial por conta da história da armação no GP de Cingapura do ano passado — sacramentar. E a tendência, claro, é o adeus.

Um anúncio é esperado até o fim desta semana. Não para amanhã, porque Ghosn vai participar de um evento em que a Renault promove a apresentação de um projeto de fazer carros não-poluentes, e a notícia de uma debandada colocaria tal evento à sombra.

A eventual saída da Renault deixaria em péssimos lençóis o ótimo Robert Kubica. Que teve de deixar a BMW por conta de sua desistência da F1 e já havia fechado contrato com os franceses para correr em 2010. Timo Glock, idem: dispensado pela Toyota, o alemão vinha sendo visto como o principal nome para sentar na segunda vaga renaultzística.