Blog do Victor Martins
Stock Car

Vital nas pistas

SÃO PAULO | Fazia tempo que eu não falava com meu irmão, e eu não vi a corrida de ontem da Copa Vicar em Jacarepaguá. Telefonei, e ele estava no aeroporto do Rio, pronto para vir pra São Paulo. “Fui um vacilão, mas resolvi. Dei um jeito”. Como assim, Leo? “Eu achei que a largada […]

SÃO PAULO | Fazia tempo que eu não falava com meu irmão, e eu não vi a corrida de ontem da Copa Vicar em Jacarepaguá. Telefonei, e ele estava no aeroporto do Rio, pronto para vir pra São Paulo. “Fui um vacilão, mas resolvi. Dei um jeito”. Como assim, Leo? “Eu achei que a largada não tinha sido autorizada e perdi muito tempo.” Daí falei que ele era um bocó vacilão. Ele riu e me xingou. Sussa.

Vital largava em 12º e com sua visão humanista e altruísta, caiu para 23º. “Mas o carro estava muito bom e consegui me recuperar bastante”, salientou. Falei que era corrida pra ele ter alcançado o melhor resultado. Leo concordou. “Vacilão”, emendei, de novo. “Mas tô satisfeito com o sétimo lugar”, ele falou, e eu continue, após uma certa pausa: “Vacilão.”

Antes de pegar o avião, perguntei se ele tinha ganhado as 16 posições nos boxes ou porque os outros erraram. Depois de um belo “ô filho da puta”, ouvi que “claro que ganhei algumas porque os outros pilotos se enroscavam, mas quando precisei ultrapassar, o carro correspondeu e ganhei espaço”. “Beleza”, eu disse, “mas isso não faz de você menos vacilão”.

O Leo falou que ia embarcar e desligou.