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A 14ª equipe e a Renault

SÃO PAULO | Então a FIA pega todo mundo de surpresa e anuncia que um grupo malaio vai fazer a Lotus ressurgir na F1 a partir de 2010, sendo, então, a 13ª equipe do Mundial. A BMW Sauber, provavelmente pré-avisada ou também pega de surpresa, logo avisa que uma empresa suíça, uma tal Qadbak, a comprou de […]

SÃO PAULO | Então a FIA pega todo mundo de surpresa e anuncia que um grupo malaio vai fazer a Lotus ressurgir na F1 a partir de 2010, sendo, então, a 13ª equipe do Mundial.

A BMW Sauber, provavelmente pré-avisada ou também pega de surpresa, logo avisa que uma empresa suíça, uma tal Qadbak, a comprou de forma “impressionante”, o que quer dizer que vai injetar dinheiro até Mario Theissen fazer bico. 

Aí a FIA diz que vai consultar todas as outras equipes para uma alteração nas regras, para uma possível entrada de uma 14ª equipe. Sei.

A revelação destas equipes é possivelmente um capítulo que deve se atrelar ao julgamento da Renault. Semanas atrás, já se falava que a FIA estava para revelar a entrada de dois novos times, e essa coisa de ter ficado impressionada, boquiaberta e esbugalhada é uma forma sutil de dizer que não vai deixar pra trás uma equipe que está montada, com duas sedes prontas para funcionar, e que só precisa de alguém com bala para seguir sua vida.

A 14ª equipe, no fundo, representa a possibilidade real de uma exclusão da Renault, que preferiu se unir a Flavio Briatore em todo esse processo de armação da prova em Cingapura, e deve ir junto para o paredão de fuzilamento, no banco traseiro de um Logan, cantando aquela musiquinha até que bonitinha do comercial, com o sovaco na orelha e tal. A FIA, partindo do princípio que houve a armação, daria a corda para a F1 se enforcar caso morda e assopre sem punir Briatore/Renault — considerando a delação premiada a Pat Symonds.  

A história deve ter fim nos próximos dias. O capítulo principal acontece segunda que vem, com a audiência do Conselho Mundial. O final todo mundo vai saber antes. A Maya, o Raj e o Opash da F1 já têm destinos escritos.