SÃO PAULO | Já é o terceiro dia de cobertura sobre o estado de saúde de Felipe Massa, e tudo pode ser acompanhado no Grande Prêmio, então creio ser meio repetitivo expressar tudo que está acontecendo aqui. Mais do que uma torcida, a percepção que tenho é de que se trata de um caso estável. As sequelas passam ser a questão.
O olho lesionado é a notícia que preocupa. Se para um ser humano que faz uso “normal” da vista incomoda um cisco, a um piloto, que tem de estar ligado e concentrado o tempo todo naquilo que faz e naquilo que os demais fazem a seu redor, isso é terrível.
Arrisco a dizer que Massa não volta a guiar este ano. Primeiro, óbvio, que Massa tem de se preocupar única e exclusivamente com sua recuperação, e nenhum médico seria irresponsável de procurar acelerar seu restabelecimento para colocá-lo num carro de F1. Segundo que a Ferrari não fará pressão alguma para tal, até pela temporada que vive. Não havendo uma necessidade mútua, é um alento para que Massa também tire da cabeça a febre que todos os pilotos têm de querer voltar à ativa o mais rápido possível.
Quem entra? Ontem quando pintou a exclusão da Renault do GP da Europa, logo pensei em Fernando Alonso. Que, claro, já virou notícia no “AS” e vai ser mote de especulação pelas próximas três semanas.
A que, convenhamos, devemos mandar um belo foda-se.