Blog do Victor Martins
F1

A dúvida de Shakespeare

SÃO PAULO | O dilema da Toyota. Porque, convenhamos, a Toyota não significa muita coisa para a F1. Nunca ganhou uma corrida, não esteve nem perto disso em sete temporadas. Viu a concorrente Honda abandonar os planos no ano passado e quase tomou rumo semelhante. Ficou naquela base do “vamos ver que vai dar”. Começou até […]

SÃO PAULO | O dilema da Toyota.

Porque, convenhamos, a Toyota não significa muita coisa para a F1. Nunca ganhou uma corrida, não esteve nem perto disso em sete temporadas. Viu a concorrente Honda abandonar os planos no ano passado e quase tomou rumo semelhante. Ficou naquela base do “vamos ver que vai dar”.

Começou até que bem, promissora. Mas ao passo que a Toyota fez dobradinha no grid do Bahrein, fez também no fundo, em Mônaco. Tem a promessa de andar bem neste fim de semana em Silverstone pelas características da pista. Jarno Trulli e Timo Glock são bons pilotos. Mas bater Brawn e Red Bull não tem sido fácil.

Os executivos da Toyota, maior montadora do mundo, olham para a tabela e veem o terceiro lugar no Mundial de Construtores, bem à frente de Ferrari e McLaren. E existe o convite claro para se retirar da F1.

Ainda bem que não é no meu reino da Dinamarca, mas é uma dúvida de Shakespeare, ficar ou não ficar. Eis a questão que tem de ser resolvida hoje. E em japonês deve ficar uma beleza.

Editando: O @digovilas me ajudou. 宿泊滞在かどうか、ここが問題だ. Então tá.