Blog do Victor Martins
F1

É o que é

SÃO PAULO | Aguentei 15 voltas turcas e poucos contos de réis. Porque o Button vai ganhar mais uma, porque todo mundo abre para ele, porque ele é um cara competente, porque ele é um cara de sorte, porque ele vai ser campeão, porque Button é Button. Barrichello… Um problema semelhante ao que teve na […]

SÃO PAULO | Aguentei 15 voltas turcas e poucos contos de réis.

Porque o Button vai ganhar mais uma, porque todo mundo abre para ele, porque ele é um cara competente, porque ele é um cara de sorte, porque ele vai ser campeão, porque Button é Button.

Barrichello…

Um problema semelhante ao que teve na Austrália. Largou mal pacas. Na verdade, não largou. Soltou o carro, um pequeno embalo, e aí vai do jeito que tá. Se fosse em Interlagos, realizaria a primeira antilargada da história. Caiu para 13º lugar. Aí empacou atrás de Kovalainen, que faz, talvez, o melhor fim de semana na McLaren em relação a Hamilton. Ficou nove voltas ameaçando e ensaiando uma ultrapassagem. Achou uma brecha na curvinha que antecede a reta principal, mas Kovalainen é Kovalainen, e viu-se de novo atrás. Veio o desespero, a precipitação, o toque, a rodada e a nova queda. Atrás de Hamilton.

Se Brawn fosse Briatore, estaria a balançar negativamente a cabeça, franzindo a sobrancelha, fechando a cara, soltando uma série de tsc, tsc, tsc, e socando a bancada. Mas Brawn é Brawn, e só um balançar de cabeça do tipo “é, fazer o quê?” resumiu o sentimento. 

Daí Hamilton, que não é Hamilton, praticamente abriu para que aquele bólido carregado de desespero fosse embora. Piquet fez o mesmo. Caiu atrás de Sutil. Novo toque, e o pedaço do bico se foi. Agora, 22 voltas. Barrichello em 19º. Último dos que estão na pista.

Barrichello é Barrichello.