Blog do Victor Martins
F-Indy

Tradition

SÃO PAULO | Vi que algumas pessoas ficaram indignadas com o fato de Bruno Junqueira ter sido obrigado a ceder sua posição no grid de Indianápolis para seu companheiro na Conquest, o veterano canadense Alex Tagliani. É parte do jogo há muito tempo. As regras de Indianápolis são peculiares. Maio é reservado exclusivamente para treinos e […]

SÃO PAULO | Vi que algumas pessoas ficaram indignadas com o fato de Bruno Junqueira ter sido obrigado a ceder sua posição no grid de Indianápolis para seu companheiro na Conquest, o veterano canadense Alex Tagliani. É parte do jogo há muito tempo.

As regras de Indianápolis são peculiares. Maio é reservado exclusivamente para treinos e a corrida é realizada no último domingo do mês, exceto se o domingo for dia 31 — que é o caso deste ano. Tem o Pole Day, num sábado, com a definição dos 11 primeiros luagres no grid; o segundo dia de classificação, no domingo, em que se definem os postos de 12 a 22; no fim de semana seguinte, o terceiro dia, em que há o complemento das 33 vagas; há no domingo anterior à corrida há o Bump Day, em que os pilotos que ficaram de fora tentam tirar quem está dentro.

Tagliani ocupava a 26ª posição. A princípio, não teria muitos problemas em ser superado pelos demais. Acontece que a pista ontem estava muito mais rápida que no sábado. E os pilotos que vinham depois no grid acabaram retirando seus tempos para obterem marcas melhores. Aconteceu com Tomas Scheckter, Milka Duno, Nelson Philippe, Ernesto Viso, John Andretti e o próprio Junqueira. Mesmo em 26º, Tagliani tinha a pior média de velocidade de todos, ficando na “bolha”. No fim do treino, Ryan Hunter-Reay tomou seu lugar.

Foi falha da Conquest. Deveria ter se precavido. Daí resolveu, por questões de patrocínio e marketing, trocar Bruno por seu piloto titular.

Coisas da tradição de Indy.