SÃO PAULO | Dias atrás eclodiu no noticiário a história do deputado gaúcho Sérgio Moraes, que afirmou estar “se lixando” para a opinião pública e trololó. Sem ter falado — aliás, como seria se lixando em inglês? —, o presidente da FIA tem dado cada vez mais sinais de que pensa isso da F1 e de suas equipes.
Hoje Max Mosley veio com o papinho de que só metade do grid deve fazer inscrição para a temporada 2010. Que são as três equipes que andam com os motores Mercedes, McLaren, Brawn e Force India, a Williams com seu “nós corremos, o que mais podemos fazer?” e a BMW, que ainda não saiu da moita nesta história toda.
Ferrari, Toyota, Renault, Red Bull e Toro Rosso são absolutamente contra a história do teto orçamentário e da criação de uma categoria em duas. Fato que Bernie Ecclestone já se apressou em negar que vá existir.
Após 29 de maio, a data-limite para que as equipes garantam suas vagas, “vai depender do espaço que tivermos. Se houver, entram mais times. Senão, não”, sacramentou Mosley, que já fala até numa eventual criação de outra categoria para os “rebeldes” sob chancela da FIA. “Assim, poderiam escrever seus regulamentos, e nós ficaríamos com a análise de segurança.”
Considerando que USPGEFGHIJK, Lola, iSport, Aston Martin e sei lá qual equipe espanhola vão querer entrar na F1, sobrariam três vagas.
Das três, uma: ou a F1 vai virar uma F-Indy após 1995, ou vão arrumar um jeito de reviverem a F1 do passado, com 30 carros, pré-classificação e o escambau, ou vão tirar Mosley do poder e interná-lo.
Aposto meu teto orçamentário, R$ 0,17, na última opção.