Para qualquer jornal que se olhe nas bancas, sites, noticiário na TV e chamada no rádio, a expressão “santo” é pleonasticamente lembrada. São Marcos nasceu há dez anos, quando tirou o Corinthians — chora, Marcelinho! — da Libertadores e levou o Palestra à conquista do título.
O time jovem, que Marcos diz do elenco atual, convenhamos, é fraco. Passou pelo Colo-Colo mais pela sorte do pé direito refinado de Cleyton Xavier do que por uma boa atuação no Chile. Ontem, o Sport comandado por Nelsinho Baptista deu um nó tático — gosto desses clichês que não dizem muito — em Vanderlei Luxemburgo, mais psicólogo do que treinador nos últimos tempos. A ida às quartas-de-final só se deve ao veterano goleiro.
A muitos trancos, barrancos e solavancos o Palmeiras vai passando. Dá para ir às semis; o Nacional uruguaio não é lá essas coisas. O que, sendo bem sincero, é muito mais do que poderia conseguir. Um prêmio, no fundo, para uma figura tão ímpar como Marcos, o santo da nossa casa que faz muito milagre.