Blog do Victor Martins
F1

Segundo

SÃO PAULO – O problema das letras foi resolvido. Foi até simples. Falaram assim: “Victor, tenta fazer o seguinte”. E eu: “Claro, o que eu faço?”. Vai ali no botão iniciar e clica em reiniciar, ah, sim, beleza, mas eu já fiz isso, vamos ver de novo, ok, beleza, vamos ver, e daí acessa o publicador […]

SÃO PAULO – O problema das letras foi resolvido. Foi até simples. Falaram assim: “Victor, tenta fazer o seguinte”. E eu: “Claro, o que eu faço?”. Vai ali no botão iniciar e clica em reiniciar, ah, sim, beleza, mas eu já fiz isso, vamos ver de novo, ok, beleza, vamos ver, e daí acessa o publicador de novo, sim, entendi, e aí deu certo, e vamos que vamos.

Já que é o segundo post, falemos de… Barrichello. Segundo pela colocação dele ontem, antes que bradem por aí qualquer outra coisa. “Ah, você critica muito o Rubinho, ele foi muito bem, você quer audiência”. Audiência é sempre bom, é ótimo ter caros internautas e mais gente para ler, mas longe disso. Barrichello fez, de fato, uma largada primorosa e dois primeiros trechos de corrida espetaculares. Depois não foi bem. Seja lá por pneu, por acomodação, por vento contra, não andou o que tinha de andar. E perdeu a corrida.

Só achei estranha a resposta de que Jenson Button venceu por “coincidência”, segundo Barrichello, que conversou com Ross Brawn, que chamou o “muito lento”. Alguém vence por coincidência?

Coincidência é ver Barrichello perder uma corrida num domingo de Dia das Mães. Na Áustria, em 2002, narração de Cleber Machado, hoje não, hoje não… hoje sim… hoje sim?, a última volta, Barrichello sem conversar a respeito da cadelinha (como chamava, mesmo? Traduziram para Lulu, em português), 12 de maio, e o mundo assistia estarrecido a prova cabal de que o sapo magrelo Jean Todt e a Ferrari mandava e desmandava e fazia Barrichello de marionete. Coincidência é sempre acontecer isso com Barrichello, goste-se dele ou não.

São oito dias até que o primeiro treino em Mônaco, na quinta, aconteça. Barrichello previu polêmica. O que até pode significar que há algo que não sabemos ainda escondido. Rubens soltou o ocorrido, ou o que pôde, à Tatiana Cunha e ao Felipe Motta ontem em Barcelona. O que incomoda é o discurso do brasileirinho contra o mundo, como se houvesse o COFODEBRA, o Complô para Foder Brasileiros, que vai ter de vencer na raça, e etc. e tal. Sem raça, ninguém vence nada. O único que venceu mundial na moleza foi Schumacher. Na época de Barrichello.

Coincidência.